Foram dois dias agitados e calmos ao mesmo tempo. É, aqui funciona assim. Se pensarmos que o autocarro demora duas horas e meia para percorrer cerca de 65 quilómetros, podem imaginar o estado das estradas (e o nosso no final de cada viagem).
Passámos no "centro" de São João dos Angolares. O nosso guia, Izau, explica que muitos dos angolanos que migraram para São Tomé se concentraram aqui, daí o nome Angolares. Rapidamente acrescenta que eles não gostam que lhes chamem isso, não fosse alguém lembrar-se de chamar alguém assim... Paramos na Roça (mais uma) para almoçar. O atarefado João Silva recebe-nos com muita simpatia, fala dos projectos que estão a desenvolver na Roça dele e convida-nos a visitar a CACAU, na cidade de São Tomé. Amanhã vamos lá e depois eu explico melhor o que é. O almoço é divinal: coco assado no forno com canela, manga assada com flor de sal, ovas de peixe fritas, maçã assada com negrito, nem me lembro da quantidade de petiscos esquisitos que experimentei, cada um melhor que o outro. Há um motivo para este senhor ter um programa de televisão: cozinha muito bem, gosta de conversar, é todo "de bem com a vida" e ao mesmo tempo tem muito olho para o negócio.
Com a barriga extremamente cheia seguimos por mais um caminho árduo até ao porto de embarque. Há uma lancha rápida à nossa espera, a viagem até ao Ilhéu das Rolas demora cerca de 20 minutos. É tudo muito bonito, chegar à ilha e ver tudo verde, o mar convida a um mergulhinho, depois da viagem atribulada. O director do hotel está no cais à nossa espera, pelo tom de pele penso logo que tem uma vida difícil... Pegamos nas águas de coco com florzinhas e aí vamos nós directos para os bungallows, de seguida praia, depois do sol posto, piscina. Dia 26 de Maio foi o dia de África, Apesar de não ser feriado havia festas um pouco por toda a parte por onde passámos. A equipa de animação do hotel (que também cuida da piscina, entrega toalhas, faz de tudo um pouco...) apresentou um desfile de roupas tradicionais de São Tomé (feitas por eles) e ensinou-nos a dançar a "Puita". Foi uma noite engraçada, havia poucos clientes no hotel, para além do nosso grupo, mas fizemos a festa na mesma.
De manhãzinha uma volta à ilha de barco, para ver as praias mais bonitas, algumas delas sem acesso pedonal. À tarde caminhada até ao marco que assinala a linha do equador. Depois piscina (a água aqui é mais quente do que em São Tomé). Jantar e caminha, que as misturas das comidas diferentes, as danças típicas, a profilaxia da malária e o calor deixaram marcas em algumas pessoas do grupo e já tivemos algumas "baixas".
Hoje saímos cedo do Ilhéu, mais uma viagem de barco, mais uma viagem atribulada de autocarro. De regresso ao quartel general mal tivemos tempo para almoçar e já estamos a entrar noutro autocarro. Fomos conhecer a cidade mas não tenho fotografias. É assustador andar a fotografar, os carros buzinam para nos afastarmos da estrada, passeios não há, o guia avisa para não fotografarmos as pessoas de frente, mas há pessoas em todo o lado, por isso nem sequer arrisco a tirar a máquina da mala. Fiquei com as imagens e os cheiros bem gravados na memória, fomos visitar o mercado local e aviso já que é preciso ter estômago. É interessante, mas incomoda. Somos umas aves raras que caíram aqui, toda a gente olha para as "brancas" e para os "pulas", não conseguimos passar despercebidos no meio da multidão. De regresso ao hotel mais um mergulhinho na piscina, que o sol já se está a pôr e não há tempo para mais.
Deixo-vos algumas fotografias. Até sempre...
Passámos no "centro" de São João dos Angolares. O nosso guia, Izau, explica que muitos dos angolanos que migraram para São Tomé se concentraram aqui, daí o nome Angolares. Rapidamente acrescenta que eles não gostam que lhes chamem isso, não fosse alguém lembrar-se de chamar alguém assim... Paramos na Roça (mais uma) para almoçar. O atarefado João Silva recebe-nos com muita simpatia, fala dos projectos que estão a desenvolver na Roça dele e convida-nos a visitar a CACAU, na cidade de São Tomé. Amanhã vamos lá e depois eu explico melhor o que é. O almoço é divinal: coco assado no forno com canela, manga assada com flor de sal, ovas de peixe fritas, maçã assada com negrito, nem me lembro da quantidade de petiscos esquisitos que experimentei, cada um melhor que o outro. Há um motivo para este senhor ter um programa de televisão: cozinha muito bem, gosta de conversar, é todo "de bem com a vida" e ao mesmo tempo tem muito olho para o negócio.
Com a barriga extremamente cheia seguimos por mais um caminho árduo até ao porto de embarque. Há uma lancha rápida à nossa espera, a viagem até ao Ilhéu das Rolas demora cerca de 20 minutos. É tudo muito bonito, chegar à ilha e ver tudo verde, o mar convida a um mergulhinho, depois da viagem atribulada. O director do hotel está no cais à nossa espera, pelo tom de pele penso logo que tem uma vida difícil... Pegamos nas águas de coco com florzinhas e aí vamos nós directos para os bungallows, de seguida praia, depois do sol posto, piscina. Dia 26 de Maio foi o dia de África, Apesar de não ser feriado havia festas um pouco por toda a parte por onde passámos. A equipa de animação do hotel (que também cuida da piscina, entrega toalhas, faz de tudo um pouco...) apresentou um desfile de roupas tradicionais de São Tomé (feitas por eles) e ensinou-nos a dançar a "Puita". Foi uma noite engraçada, havia poucos clientes no hotel, para além do nosso grupo, mas fizemos a festa na mesma.
De manhãzinha uma volta à ilha de barco, para ver as praias mais bonitas, algumas delas sem acesso pedonal. À tarde caminhada até ao marco que assinala a linha do equador. Depois piscina (a água aqui é mais quente do que em São Tomé). Jantar e caminha, que as misturas das comidas diferentes, as danças típicas, a profilaxia da malária e o calor deixaram marcas em algumas pessoas do grupo e já tivemos algumas "baixas".
Hoje saímos cedo do Ilhéu, mais uma viagem de barco, mais uma viagem atribulada de autocarro. De regresso ao quartel general mal tivemos tempo para almoçar e já estamos a entrar noutro autocarro. Fomos conhecer a cidade mas não tenho fotografias. É assustador andar a fotografar, os carros buzinam para nos afastarmos da estrada, passeios não há, o guia avisa para não fotografarmos as pessoas de frente, mas há pessoas em todo o lado, por isso nem sequer arrisco a tirar a máquina da mala. Fiquei com as imagens e os cheiros bem gravados na memória, fomos visitar o mercado local e aviso já que é preciso ter estômago. É interessante, mas incomoda. Somos umas aves raras que caíram aqui, toda a gente olha para as "brancas" e para os "pulas", não conseguimos passar despercebidos no meio da multidão. De regresso ao hotel mais um mergulhinho na piscina, que o sol já se está a pôr e não há tempo para mais.
Deixo-vos algumas fotografias. Até sempre...