"Porque a mulher é tão delicada, tão misteriosa, dizia o pai. Delicado equilíbrio de imundice periódica entre duas luas que se contrabalançam. Luas, afirmava ele, cheias e amarelas como trigais, luas as ancas dela, as coxas. Fora, fora delas sempre um mas. Amarelas como plantas dos pés amarelecidas pela marcha. Depois saber que algum homem que todas estas misteriosas e imperiosas escondiam. Que todo aquele interior modela uma suavidade exterior que não espera senão um contacto para... Putrefacção líquida como coisas afogadas a flutuar, como borracha pálida mal cheia misturada ao cheiro da madressilva." William Faulkner in "O Som e a Fúria"
terça-feira, 30 de outubro de 2007
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este parece-me dedicado à Lua...
ResponderEliminarou será q tás com a lua?!?!
Eu acho que nem uma coisa nem outra,tou em crer que a miga gosta mesma do Faulkner..eu nem tanto.Ela gosta das palavras fortes.O que são pelo que mostram.
ResponderEliminarDigo eu..pouco dada a literaturas :D hihihi