É com muita emoção que chego ao fim deste capítulo da minha vida blogosférica. Do
capítulo, sim, porque o blogue continua lá e apesar de saber que não vou ter
tantos leitores como vou tendo semanalmente aqui (de vez em quando o fotógrafo
deixa-me espreitar as estatísticas, shhiiiiiiuuuuuuuu, não contem nada a
ninguém…) vou voltar a escrever para os meus 33 seguidores e mais 3 ou 4 pessoas
que vão lá parar por engano, de vez em quando.
A vida é assim, feita de ciclos e capítulos e episódios. Este foi um dos
bons. É curioso que eu tenha um blogue semi-anónimo desde 2006, de que nunca
ninguém ouviu falar, e que só quando comecei a escrever aqui alguns amigos mais
próximos se tenham apercebido. Suponho que seja o poder da fotografia e da
identificação de quem escreve. Ou talvez o efeito “cusquice” que resulta nos
blogues como no Facebook: “Ai é esta gaja?! Deixa lá ver o que é que ela tem
para dizer…”. E vão lá espreitar. Tipo as ex-namoradas que espreitam os
Facebooks dos ex-namorados sem ninguém saber, só para ver… diz que isso acontece
muito, mas eu não sei, se calhar é um mito urbano. A verdade é que foi positivo ter algum feedback das parvoíces que
vou escrevendo. Ou então só me fizeram chegar os feedbacks positivos…
não sei. Mas se quiserem continuar a seguir este chorrilho de opiniões sem
qualquer tipo de fundamento ou imparcialidade basta irem passando por aqui, que como
dizem os americanos (ou os ingleses… por falar nisso, parabéns! Já há mais um
dependente para viver principescamente à conta dos vossos impostos!!), “we don’t
say goodbye, we say see you around”.
Quero agradecer (hora dos óscares…) a todos os Preguiçosos deste mundo pelo
excelente trabalho que têm feito e por mostrarem todas as semanas que mesmo sem
ovos se fazem omoletes muito suculentas. Quero agradecer especialmente à
Preguiçosa que assina Paula Lagoa, mas que deveria assinar Paulinha, porque é
assim que todos a conhecemos (e não é por ser pequenina…) porque foi ela que me
convidou a escrever aqui e eu fiquei muito “derretida” por ela se ter lembrado
de mim. Continuem o excelente trabalho e contem comigo para qualquer coisa que
seja preciso. Excepto trabalhos pesados, que eu já não vou para nova e ando com
muitas dores nos joelhos. Ainda dizem que o desporto dá saúde. Pronto, já chega. Mas não me queria ir embora sem me despedir: até sempre! (Publicado a 25 Julho 2013)