Ordem no blog: acabaram-se as férias, vamos lá disparar parvoíces como se não houvesse amanhã!
A tolerância de ponto da tarde de 5ª feira (sim... antes da Páscoa) foi uma parvoíce daquelas como há muito tempo não se via no nosso país. Só mais uma maneira destrambelhada de mostrarmos ao resto da Europa como somos desorganizados e preguiçosos (e "vendemos" votos em troca de folgas mal amanhadas...). A Páscoa em si nunca me diz grande coisa, nem sequer gosto de amêndoas, por isso fui passear até ao Algarve em busca de um pouco de sol (só para não parecer uma personagem do Twilight ou lá o que é), mas como pessoa cheia de sorte que sou apanhei mais chuva e trovoada do que no resto do ano todo e vim de lá com uma bela de uma constipação. Deu para brincar com o meu sobrinho nem tudo foi mau. O 25 de Abril (sempre!!!) foi pouco comemorado por ainda estar em terras algarvias e com uma neura do tamanho do mundo. Nesse dia até deu para ir à praia, mas com frio. O que me deixa sempre mal disposta em qualquer circunstância. Portanto revolução pouca ou nenhuma, fui ao cinema à noite, coisa que já não acontecia há algum tempo e foi giro, sim senhor. Os restantes dias de férias foram passados a (des)arrumar a casa. Continuo na minha que quanto mais queremos organisar aquele escritório infernal pior ele fica. Livros, folhas, dossiers, papéis e papelinhos, misturados com roupa para passar a ferro desde 1996, sapatos, guitarras, amplificadores, (ainda) caixotes, CDs, mais CDs, bilhetes de comboio e de Queimas das Fitas de 1982, enfim, uma panóplia de coisas que talvez um dia consigamos escolher e encafuar devidamente numa gaveta tão funda onde nunca mais seja necessário voltar a mexer. Isso e as molduras que, mais de um ano depois, ainda estão por pendurar. Casa de ferreiro... O dia da Mãe, foi como mandam as regras com uma mãe à hora de almoço, outra "mãe" ao lanche e por fim mais uma mãe ao jantar. Pelo meio fomos comprando as prendas para as respectivas (sim, que isto de se ter 3 mães tem muito que se lhe diga...) e eu ainda tive direito a duas prendinhas (a saca-rolhas), uma por cada gato que me chama mãe lá em casa. Linguagem de gatos, só eu é que percebo. Vai-se a ver e era também dia do Trabalhador, antigamente lembro-me que era sempre um problema porque até os hipermercados estavam fechados e não havia onde comprar pão. Hoje em dia felizmente isso já não se usa (ou então era por ser dia da Mãe, não percebi...) e as pessoas passam o dia do Trabalhador a trabalhar. Já sei, foi para compensar a 5ª feira... aquela antes da Páscoa...
Eu prometo que vou escrever mais vezes, que é para depois não disparar tanta parvoíce por segundo. Se for mais diluído no tempo custa menos. Eu sei. Até sempre!