terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Mooving forward


Desculpem lá qualquer coisinha, eu ontem estava febril e tudo me parecia completamente negro. Hoje parece-me cinzento escuro, mas ainda assim, um pouco melhor. Pelo menos já não tenho dores de garganta. E consegui estender uma máquina de roupa (embora esteja a chover). O fácil não existe. Nunca existiu. Eu é que normalmente não me deixo ir abaixo. E nestes dias deixei. Culpo completamente o meu sistema imunitário. É um defeito que me apontam frequentemente: a culpa nunca pode ser minha, se calhar é verdade. Isso e o facto de eu aumentar os factos para tornar as histórias mais empolgantes. Não chego a perceber sequer porque é que têm de ser defeitos. A culpa é, certamente, da minha imaginação fértil (viram??).

Posto isto... não tive tempo de pensar em desejos para 2011 ou resoluções de ano novo ou lá o que é, porque estava demasiado ocupada a tentar dar a volta a 12 passas na boca, a beber champagne, a desejar um bom ano novo a quem estava comigo e a ver 2 focos distintos de fogo-de-artifício ao longe (que eu adoro!!), muito ao longe, porque o Sr. António Capucho este ano resolveu poupar 25 000€ ao herário público e utilizar o dinheiro do fogo-de-artifício para outras causas mais nobres. Sim senhor, muito bem, clap clap clap. Um ano de crise tem de começar assim mesmo, a cortar no que é bonito mas fútil, e a investir no que é útil e produtivo.

Seguindo esta linha de pensamento, no dia 31 de Dezembro comprei aqueles sapatos que são muito bonitos mas caros como o inferno (mesmo em saldos) e que ainda não usei porque não são para andar à chuva. Aqueles que eram a minha cara... e pronto, foi assim um grito de Ipiranga para acabar 2010 com uma pequena extravagância. A partir de agora só compro mesmo coisas necessárias. É este ano que acabo com as dívidas! Uma boa resolução para 2011. Podia-me pôr aqui a dizer que vou deixar de fumar, que vou começar a ir ao ginásio e que vou voltar a ler 12 livros por ano, mas para quê? Já que estou numa de resoluções mais vale ser realista. Outra coisa: falar menos e fazer mais. A começar agora. Até sempre!