sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O (meu) homem é de Marte #2


Vai a conduzir e passa-me o telefone para eu atender, porque é um número privado, e já se sabe que deve ser telemarketing / malucos com suspiros, arfares e ameaças / merdas sem jeito nenhum. E eu, que até gosto de dar baile a essa gente quando estou com tempo, atendo sim senhor...

Eu: Siiiiim?

Sr. do Banco XPTO: Boa tarde, era para falar com o Sr. RG, porque ele aderiu ao nosso cartão de crédito numa oferta que estávamos a fazer numa bomba de gasolina mas depois nunca o activou, e queríamos saber se houve algum problema...

Eu: Sim, sei. Olhe, o meu marido está a conduzir e passou-me o telefone, mas de facto nós não estamos interessados em activar o vosso cartão. Depois de analisarmos a proposta chegámos à conclusão que de facto não é interessante para nós porque blá blá blá...

Ele (aos gritos): Eu só fiz o cartão porque era uma gaja toda boa que estava na bomba, nem ouvi o que ela estava a dizer!!!

E pronto, o resto foi: eu a desmanchar-me a rir, o senhor do call center a desmanchar-se a rir, piadas sobre gajas boas e uma risota pegada que acabou com o senhor a dar-me os parabéns porque se ele dissesse uma coisa dessas a mulher dele nunca se iria rir. 

O meu casamento é uma animação! E o senhor do banco nunca mais ligou. Até sempre.

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