quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Ser mãe (também) é...

...sair de casa meia hora antes (sim, eu sei que é pouco, mas em Leiria é demais!), levar o puto num braço, o saco com roupa para o infantário no outro, mais a mala, a chave do carro numa mão e o guarda chuva na outra, debaixo de uma chuvada intensa, enfiar o miúdo no carro, mais os sacos, mais a mala, mais o chapéu de chuva. Ir para o infantário, estacionar mal o mais perto possível da porta, sem conseguir abrir a porta do lado do puto porque ficou encostada a um pino de ferro (daqueles que é para a malta não estacionar...). Pensar que se calhar o melhor é tirar o puto pelo outro lado. Entrar no carro, fechar a porta porque está a chover, tirar o puto da cadeira, chegar à conclusão que não consigo abrir a porta por dentro porque tenho o sistema de segurança activado. Convencer o puto a ficar sossegadinho no banco do carro, sem cair, passar para a frente por dentro do carro, abrir a porta por fora, pegar no puto, pegar no saco, e finalmente deixá-lo entregue. Depois disto podia ir dormir outra vez. Ou tomar banho outra vez. Ou o pequeno-almoço outra vez. Mas tenho 5 minutos para chegar ao trabalho. E chego. Até sempre.

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