Resolvemos mudar de casa mais uma vez e como até calhou termos duas semanas de férias, mudámos a maior parte das coisas na primeira com a ajuda de alguns amigos que passaram no teste da brancura. Uma semana parece muito tempo, mas quando se trata de mudar uma grande quantidade de tralha o que se acumulou durante 4 anos numa casa (fora o resto, que já vem das outras 3 casas) o tempo não chega para nada e ficámos com quase tudo mudado mas nada arrumado. Na iminência de ficarmos sem mais férias até ao final do ano e perante a insistência da sogra, fomos para a praia na segunda semana e deixámos tudo de pernas para o ar, pelo bem do menino, que lhe faz bem ir a banhos... os sacrifícios que uma mãe e um pai têm de fazer... Pelo meio perdi não sabia em que caixote tinha enfiado os livros que andávamos a ler, por isso levei o Equador de férias e digo desde já que fiquei surpreendida, pela positiva. Só não percebi uma coisa, todas as pessoas que me dizem que leram o livro e que ficaram cheias de vontade de ir a São Tomé. A descrição da ilha é muito desencorajadora para o incauto viajante. Continuando... voltei cansada porque férias com bebés têm horários de dias de trabalho e a lembrança do que tinhamos para fazer assombrou-nos durante o descanso merecido. Ando agora de volta ao trabalho, de volta às mudanças, de volta às arrumações, pedidos de contadores, burocracias, filas de espera, em casa à espera dos técnicos, em limpezas, sem conseguir arrumar e avançar porque cada vez que se mexe numa palha descobre-se que por baixo havia um ovo podre, que tem de ser retirado antes que comece a cheirar mal. Ah... também voltei ao mesmo livro... é uma seca, comparado com o outro. Uma animação, esta rentrée, portanto. Até logo e até sempre.
Casa e Mundo. Ou Mundo e Casa. Tanto faz.
Há 1 semana