Não sei se vou conseguir ou não. Tenho tanta coisa para fazer, tantas decisões a tomar, tantas discussões ainda a ter (algumas mais saudáveis, outras infelizmente não...). Há dias em que decidir coisas tão básicas como a cor das cuecas se pode transformar numa grande dor de cabeça. Logo eu, que nunca liguei muito a pormenores. Vejo os dias a ficarem cada vez mais pequenos e as forças a fugir. A sanidade a fugir. O dinheiro. E continuo a ouvir a K7 de auto-ajuda imaginária: tenha calma, respire fundo, vai correr tudo bem. E eu quero mesmo acreditar que vai. Mas tenho ainda mil coisas para fazer e não consigo estar assim tão certa nem tão tranquila. E quando dependemos dos outros para resolver? Quando tudo está interligado e não se pode avançar para a fase 4 sem ter resolvido primeiro a fase 3 do problema? Que depende de X, Y e Z. Só quero que isto passe tudo, o mais devagar possível (e não depressa, como seria de esperar), e que depois consiga ter uns dias para mim, para nós, num lugar edílico sem telemóveis, por exemplo esse que ilustra o texto. Vou mudar a K7 de auto-ajuda: Keep your eyes on the prize... Até sempre.
O fim da espécie
Há 1 mês