
Não fui eu a autora desta frase, com muita pena minha, tão bem aplicada ao momento, nem sequer sei quem é que a disse. No Sábado uma amiga minha disse-me que tinha ouvido isto na rádio e que achou que resumia muito bem o estado do tempo em Portugal. Eu também achei. Apesar de estar a nevar que dói em Londres neste momento. Mas isso agora pouco importa. O que importa é que não há condições meteorológicas para andar com a casa às costas. Os típicos caixotes de cartão não resistem a este tempo. Limpar a casa para depois entrar e sair 70 vezes com os sapatos molhados é para malucos. Andar a transportar sofás de veludo verde à chuva não dá saúde nem aos sofás nem a quem os transporta. Mas a verdade é que tem de ser e portanto faz-se. A facilidade com que os seres humanos se adaptam a (quase) tudo. Ontem fui a um velório. Morreu o pai de uma grande amiga minha. Por muito doloroso que seja, por muito inesperado, triste, injusto, precoce, revoltante... ela vai ser mais forte e vai voltar à vida normal. Deve ser horrível perder alguém assim tão próximo. A (não) facilidade com que os seres humanos se adaptam a (quase) tudo. A semana passada comprei uns bilhetes de avião para ir a Barcelona em Setembro ver Cold Play. Há poucos dias li uma notícia que afirma que o vocalista anda cheio de conflitos com os restantes elementos do grupo e agora tenho medo de comprar os bilhetes para o concerto e eles chatearem-se e cancelarem as datas marcadas. Bem, pelo menos vou ver Barcelona e a minha amiga B. A facilidade com que os seres humanos se adaptam a tudo (o que implique férias e rambóia). Conclusão: não tenho sorte nenhuma com os poucos planos que faço, mas pelo menos tenho uma capacidade enorme de receber más notícias e pontapés meteorológicos e afins com um sorriso nos lábios. Até sempre...
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