"Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.
O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social.
E por cada 100 euros de lucro que eu dê ao meu patrão, o Estado, e muito bem, retira 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 69 euros que me sobraram dos 100 que o meu patrão me pagou, o Estado, e muito bem, fica com 14,49 euros para si.
Em resumo:
- Cada vez que eu ganho 100 euros, o Estado recebe 56,75 euros.
- Quando gasto o dinheiro remanescente o Estado cobra mais 14,49. Ou seja, por cada 100 euros que por mim passam o Estado recebe 71,24 euros. Sem esquecer que quando lucro 100 euros, o Estado enriquece mais 33 euros.
Quando compro um carro ou uma casa, quando herdo um quadro, quando registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo:
Um sistema de Ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos.
Serviços de Saúde exemplares.
Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.
Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.
Auto-estradas sem portagens.
Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.
Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.
Auto-estradas sem portagens.
Pontes que não caiam.
Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
Polícia eficiente e equipada.
Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público. Uma orquestra sinfónica.
Filmes criados em Portugal.
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Portanto, Sr.Primeiro-Ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.
Um português contribuinte."
Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
Polícia eficiente e equipada.
Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público. Uma orquestra sinfónica.
Filmes criados em Portugal.
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Portanto, Sr.Primeiro-Ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.
Um português contribuinte."
Não sei quem escreveu, mas acredito que todos nos identificamos com isto. Até sempre...
Pena é q não enviem esta "carta" ao Exmº. Sr. 1º Ministro.
ResponderEliminarE mais pena ainda é q se ele por acaso a receber a apague do seu mail ou leia e ria desmesuradamente e não faça a ponta de um corno!
Vivó 25 de Abril!
Q raio de geração é a nossa q não se conforma e reclama mas não se manifesta como deve ser?!?
Vamos fazer uma revolução!!!
Revolução era precisa, mas a mentalidade dos portugueses ia continuar na mesma. Uns quantos que não votam, outros que recebem e calam-se, outros que querem tachos e pronto também se calam, outros que dizem ah é o trabalho deles.
ResponderEliminarAs coisas também não podem ir longe quando num país deste as pessoas são assim.
O texto é muito bom realmente. Há manifestações em portugal e muitas até, mal feitas também. Deviam paralizar as fábricas e as máquinas mais importantes e os trabalhos mais importantes, para compreenderem que é mesmo a sério.
Beijinhos, Bom resto de fim de semana.