Mistério Maddy... tu ru ruru ruru... (X-Files)

Tenho-me recusado a falar muito neste assunto, pelo menos aqui no blog, porque eu gosto de coisas polémicas, mas tudo o que é demais cheira mal. Toda a gente fala disso e já falou com amigos e tem a sua própria teoria, ou não... os próprios investigadores privados e os da polícia pública têm várias teorias, umas mais públicas outras mais privadas. A verdade ainda ninguém descobriu ou provou, e se alguém a sabe anda muito caladinho. De todas as frases que já ouvi em relação a este caso super-hiper-mega mediático só há uma que me parece verdadeiramente verdadeira (passo o pleonásmo... acho que é assim que se escreve, mas se não for desculpem lá qualquer coisita): "Coitada é da miúda..." Ora bem, toda a gente já percebeu que, tenha sido raptada, assassinada, violada, anestesiada, transportada ou todas estas teorias juntas... quem ficou pior no meio disto tudo foi a Maddy. Qualquer destas experiências pode ser "traumatizante" para um indivíduo seja de que idade for.

Depois claro, podemos pensar "coitadinhos dos pais", a perda de uma filha e tal (sim, a perda... perca é uma espécie de peixe) mas depois vem aquela história toda de os pais serem arguidos e terem provas de não-sei-quê dos CSIs que andaram a investigar o carro e pensamos que afinal os pais não são coitadinhos nenhuns e até podem muito bem ser culpados por isso vamos deixar de parte as nossas comiserações para com os pais, porque ainda ninguém percebeu se eles são o Dr. Jekil ou o Mr. Hide nesta história toda.

Outro personagem "coitadinho", ou não, é o tal do Murat que está acusado não-se-sabe-bem-de-quê há não-se-sabe-muito-bem-quanto-tempo. Já o deviam ter condenado ou deixá-lo ir, mas a polícia gosta sempre destas situações de "nem fode nem sai de cima" e podem estar a arruinar a reputação do senhor sem ele ter feito nada. Ou não, lá está... ninguém sabe!

Excusado será dizer que não havendo corpo não se vai conseguir chegar a grandes conclusões, a não ser que alguém tenha um acesso de remorsos / sinceridade e decida abrir o jogo.

Mas esta novela não fica por aqui, enquanto tiver personagens para alimentar isto, altos funcionários do Estado, dois países em "luta", toda a gente ralha e ninguém tem razão, a sombra do caso Joana a entorpecer os movimentos da nossa polícia de investigação que é considerada uma das melhores da Europa mas que não chega a nenhuma conclusão, o padre da praia da Luz, os jornalistas, os repórteres fotográficos, as televisões (que já chegaram à conclusão que o povão gosta mais de ver a fotografia da menina do que os discursos do Sócrates... que filão!), a namorada do Murat, os amigos do casal que passavam férias com eles, o senhor do rent-a-car, a tia da vizinha do estafeta da Telepizza e a senhoria do tio da dona da mercearia da Luz, entre outros que ainda estão por descobrir.

Já li teorias bem interessantes sobre isto, uma delas afirmava que teriam sido os próprios irmãos gémeos a assassinar a menina e a ocultar o cadáver e outra descartava a hipótese de rapto e apontava para a tese de inter-rail (por ter sido avistada em tão diversos pontos do mundo).

O Pérolas a Porcos não se deixa ficar e desenvolve uma teoria muito própria e tão verdadeira e provável como qualquer outra. Chamem o Mulder e a Scully, porque sem provas nem outras pistas sou tentada a pensar que a menina foi raptada por extraterrestres para experiências numa qualquer nave espacial. Qualquer dia aparece aí num sítio qualquer com um chip no pescoço e sem se lembrar de nada do que aconteceu. Até sempre...